LITÍGIO
Dona de Bar
de Alterne Participa à GNR contra Padre e Beatas
Numa pequena Vila do interior do país, a proprietária de um Bar de
Alterne, começou a construção de um anexo do seu estabelecimento no sentido de aumentar
e inovar as suas actividades, nomeadamente com a introdução de um espaço para
dança de varão.
Em resposta um grupo de “beatas” incentivaram o velho pároco a
promover uma campanha para bloquear a expansão do negócio.
A campanha consistiu na promoção de orações em diversos locais públicos,
que daí partiam em procissão para a Igreja, passando pelo diabólico local.
Os trabalhos de construção e reforma continuaram em bom ritmo até uma
semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Dona Lola,
incendiando as instalações eléctricas e causando um incêndio que destruiu tudo.
Dona Lola participou à GNR contra Pároco, as “beatas” e todos os que
participaram nas procissões, com o fundamento de que foram eles os responsáveis,
pelo fim de seu prédio e do seu negócio, seja através de acções ou meios de
intervenção divina, directa ou indirecta.
Na resposta à participação, os demandados, designadamente o pároco e
as “beatas”, negaram com veemência toda e qualquer responsabilidade ou ligação
das suas orações com o fim da casa de alterne.
O comandante do posto da GNR que ouviu as duas partes, escreveu ao seu
superior a pedir conselhos uma vez que a situação lhe fazia confusão.
Colocando-lhe as seguintes questões.
-"Não sei como vou decidir neste caso, porquanto pelo que ouvi até
agora, tem-se:
- Uma proprietária de uma casa de alterne que acredita firmemente no
poder das orações;
- E um Padre mais um grupo de “beatas” que pensam que as orações não
valem nada.
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