quinta-feira, 15 de maio de 2014

LITÍGIO

LITÍGIO 

Dona de Bar de Alterne Participa à GNR contra Padre e Beatas

Numa pequena Vila do interior do país, a proprietária de um Bar de Alterne, começou a construção de um anexo do seu estabelecimento no sentido de aumentar e inovar as suas actividades, nomeadamente com a introdução de um espaço para dança de varão.

Em resposta um grupo de “beatas” incentivaram o velho pároco a promover uma campanha para bloquear a expansão do negócio.  
A campanha consistiu na promoção de orações em diversos locais públicos, que daí partiam em procissão para a Igreja, passando pelo diabólico local.

Os trabalhos de construção e reforma continuaram em bom ritmo até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Dona Lola, incendiando as instalações eléctricas e causando um incêndio que destruiu tudo.
Dona Lola participou à GNR contra Pároco, as “beatas” e todos os que participaram nas procissões, com o fundamento de que foram eles os responsáveis, pelo fim de seu prédio e do seu negócio, seja através de acções ou meios de intervenção divina, directa ou indirecta.

Na resposta à participação, os demandados, designadamente o pároco e as “beatas”, negaram com veemência toda e qualquer responsabilidade ou ligação das suas orações com o fim da casa de alterne.

O comandante do posto da GNR que ouviu as duas partes, escreveu ao seu superior a pedir conselhos uma vez que a situação lhe fazia confusão.
Colocando-lhe as seguintes questões.

-"Não sei como vou decidir neste caso, porquanto pelo que ouvi até agora, tem-se:

- Uma proprietária de uma casa de alterne que acredita firmemente no poder das orações;


- E um Padre mais um grupo de “beatas” que pensam que as orações não valem nada.

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