sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
MAR DA MANHÃ
MAR DA MANHÃ
Nos pés a areia fresca e macia
Beijando a praia, onda suave
Sentir dentro esta harmonia
O espírito livre como uma ave
Olhar bem longe o horizonte
O mar calmo intenso e infinito
Sentir o mar como uma fonte
De um amor em que acredito
Mar da manhã, é nome de Amor
Tem ternura grandeza e atracão
A sua frescura atiça o calor
Que nos faz arder de paixão
OS NOMES DO AMOR
OS NOMES DO AMOR
Mar
da Manhã
Nascer e por do Sol
Brisa da Manhã
O murmúrio da água na fonte
O voo triangular dos Cisnes
Andorinha no céu
O canto das aves
Na Primavera, as flores
Silêncio entre dois
Ouvir a mesma música
Sono tranquilo
O Pão
Um sorriso
Presença que conforta
O contacto das mãos
O fogo e o calor da lareira
A escalada
O FrutoNascer e por do Sol
Brisa da Manhã
O murmúrio da água na fonte
O voo triangular dos Cisnes
Andorinha no céu
O canto das aves
Na Primavera, as flores
Silêncio entre dois
Ouvir a mesma música
Sono tranquilo
O Pão
Um sorriso
Presença que conforta
O contacto das mãos
O fogo e o calor da lareira
A escalada
Inspirado no poema de Margueritte Yourcenar
“ Os nomes de Deus”
A INCUMBÊNCIA
A INCUMBÊNCIA
Nasci com proposta de
incumbência
Na vida e no tempo
passageiro
Com apelos de emoção e
de inteligência
Entregando-me sempre
por inteiro
Escalar até ao cimo da
montanha
Burilar toda a sua
aspereza
Gozar o encanto que de
lá se entranha
Soltar todos os sonhos
com leveza
Não levar o rio da foz
a nascente
Marcar a vida com
forte sulco
Tempo em que tudo é
evanescente
Incumbente tenho uma
missão
Descobrir o destino em
mim oculto
Como desafio basta,
NÃO dizer NÃO
Como escrevi este poema.
Num Domingo já há algum tempo, no programa da RTP2 Câmara
Clara foi entrevistada a cantora Cabo-Verdiana Sara Tavares, de quem gosto
muito não só como cantora mas também como mulher cidadã do mundo. Nessa
entrevista ela considerou que tinha uma espécie de incumbência, e que a queria
realizar para se sentir de bem consigo própria e com as suas origens, não
recusava nada daquilo que tinha adquirido enquanto cidadã de Portugal e da
Europa sentia-se com muito orgulho lisboeta, mas devia isso a ela mesma e às
suas origens, no fim da entrevista já eu tinha rabiscado na ponta de um jornal
praticamente tudo isto, e cá esta. Espero que gostem
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